sábado, dezembro 19, 2009

Boas férias. Feliz Natal. Ótimo 2010.

Amigos, amigas,

A partir de hoje, eu e este blog estamos de coletivas até o dia 4 de janeiro. Obrigado pela leitura e pela companhia. Feliz natal e um ano novo maravilhoso, cheio de saúde e felicidade, para todos e cada um de nós.
Um beijo,
Rodrigo.

quinta-feira, dezembro 17, 2009

Chupinhe seu próprio logo

Para jornalistas metidos a fotochopeiros, como a minha pessoa:

http://www.designinterviews.com/news/101-Logo-Tutorials-62907.html


segunda-feira, dezembro 14, 2009

Esquema visual: esquerda X direita


Imagens, desenhos, diagramas são ferramentas poderosas para comunicar conceitos complicados (à custa de simplificações, óbvio, porém quando o trabalho é bem feito a clareza compensa). No ótimo Cool Infographics, conheci esse esquema de direita X esquerda. Apesar de evidentemente redigido por um esquerdista, ajuda a pontuar principais diferenças entre esses dois polos -- para mim, a distinção E X D está longe de ser sepultada ou irrelevante, como querem alguns. Acredito que ela ainda explica muito o mundo hoje.

quinta-feira, dezembro 10, 2009

Projeto Redigir, 10 anos

Dia desses, fui entrevistado para um video comemorativo de 10 anos do Projeto Redigir. Uau, uma década... Ser um dos fundadores do projeto é uma das coisas que mais me traz orgulho nessa vida. Não exagero se digo que minha trajetória profissional se divide entre antes e depois do projeto. A experiência com as aulas voluntárias de redação me levaram para a escola regular e depois para o mestrado (ano que vem, quem sabe, doutorado) em Educação. Também a Nova Escola cruzou a minha trajetória e bem, eis me aqui, com os dois pés enfiados no mundo do ensino aprendizagem. Nada mau por enquanto.

Mas quero falar um pouco do querido Redigir, pontuar tudo o que ele me deu e que é para sempre: uma opção de inserção política não-partidária (nada contra, mas não é a minha), o alcance (enorme!) da democracia direta e de uma organização sem hierarquia, a partilha do poder (e das responsabilidades), a noção prática de processo (o que duradouro não se faz num dia), a fé no futuro e na força para transformar (sempre somada a dos companheiros, muitos dos quais são os mesmos daquela época).

Acho que os 13 estudantes de comunicação da ECA-USP que montamos o curso inicial, lá em 1999, fizemos bastante – entre mortos e feridos, o Redigir está aí até hoje e isso não é para qualquer um, ainda mais considerando que a USP sempre jogou (e ainda joga, pergunte a quem conhece) contra a “extensão gratuita e não pelega” que a gente defendeu. Faltou outro tanto bem grande – documentação e registro adequado, uma proposta pedagógica consistente, sistematizar uma transição para as novas turmas que chegam... Não tivemos perna nem braço para chegar lá. Por isso, me alegra ver o carinho e a garra com que os atuais donos do pedaço encamparam o projeto. Pude conhecer alguns deles na comemoração de 10 anos, quando pude expressar algo parecido a esses pensamentos confusos e renovar minha esperança de que o Redigir, que mora no meu coração, vá mais longe e melhor.

segunda-feira, dezembro 07, 2009

Motoboys na Piauí

Do twitter do Zé Kley, o alerta: Vidas Paralisadas, reportagem fundamental para quem mora em São Paulo. O que acontece com os motoboys que se acidentam na cidade.

"Para o presidente do Sindimoto, o motoboy só presta quando convém. 'O mesmo cidadão que xinga é o que o solicita', disse Aldemir Martins. 'O mesmo que o abomina é aquele que pede pelo amor de Deus para o motoboy buscar um remédio não sei onde. Ou que está com fome e manda o motoboy sair voando com a comida.'"

Nada como se colocar um pouco no lugar do outro para não esquecer de dar seta sempre...

sexta-feira, dezembro 04, 2009

Jornalicídio

A coisa tá feia. O newsosaur Alan D. Mutter cunhou o termo “jornicídio” para descrever a atual crise do mercado nos EUA. Remetendo-se ao Paper Cuts, inventário das demissões em jornais americanos, fala em 15 mil pés na bunda em 2009 – no ano passado, foram 16 mil. O encolhimento, diz o autor pode levar mesmo à extinção da profissão:

Vanishing employment opportunities and shrinking freelance compensation threaten to wipe out a substantial percentage of the next generation of professional journalists. (…)

But the loss of a substantial portion of what would have been the next generation of journalists also will be tragic for society. The loss will deprive citizens in the future with the insights that only can be delivered by dedicated professionals with the time, skills and motivation to dig deeply into difficult stories.

Um estágio na revista Wired, queridinha dos descolados e descoladas mundo afora, tá valendo 12 dólares a hora. O Mutter diz que é menos do que se ganha num Starbucks, se formos considerar as gorjetas.

Me lembra um texto de que gosto muito, publicado no livro Jornalismo na Era Virtual, do Bernardo Kucinski, Declínio e Morte do Jornalismo como Vocação. Ok, há um pessimismo endêmico nos textos do Bernardo, pelo menos nos que li até agora (e não foram assim tão poucos). Mas me identifico com a análise e a provocação sintetizadas num dos últimos parágrafos do texto:

“O jornalismo é hoje uma profissão de passagem, da qual a maioria procura fugir logo que consegue emprego mais bem remunerado, menos estafante e menos controlado.”

terça-feira, dezembro 01, 2009

De volta. Tentando de novo.

Esta é a... enésima não, quarta ou quinta, talvez, tentativa de manter alguma constância de publicação neste blog que não seja a anual. A quem interessar possa, digo que tentarei novamente. Menos para falar algo ao mundo, mais para organizar meus próprios pensamentos. Uma vez ou duas por semana já está bom, né?


A natureza do "Comunicar para Mudar o Mundo", que já foi ligado exclusivamente à área de Educação e Comunicação da Repórter Brasil, já foi só sobre comunicação, só sobre Educação, colaborativo e... bem, acho que só, muda mais uma vez.

O olho no alto da página expressa a troca: "Reflexões sobre o poder da comunicação na mídia, na educação e na vida". Mais amplo, acho que pode ajudar na atualização mais constante. A ver. Se quiser, me cobre, mas com carinho.

Beijos.